Ilhabela terá Festa do Trabalhador com Moraes Moreira e entrega da 1ª fase da Av. Princesa Isabel no domingo




A programação que começa às 16h na Nova Av. Princesa Isabel, na Barra Velha, terá brincadeiras para a criançada, banda local, sorteio de brindes, inauguração da 1ª fase da reurbanização e o grande show do cantor baiano

A Prefeitura de Ilhabela promoverá uma grande Festa do Trabalhador no próximo domingo, 1º de maio, Dia do Trabalho, a partir das 16h, na Nova Avenida Princesa Isabel, na Barra Velha. A programação, que entre outras atrações terá show com Moraes Moreira e marca a entrega oficial da 1ª fase da obra de reurbanização da avenida, será aberta às 16h com brincadeiras para a criançada. Cama elástica, piscina de bolinhas, brinquedos infláveis são algumas das atrações para agitar à tarde da garotada.

Na sequência, às 18h, haverá show com Daniela Gomes e banda, de Ilhabela. Às 19h tem sertanejo universitário com a dupla ilhabelense Cezar e Araújo. Já às 20h, o prefeito Toninho Colucci (PPS) inaugura oficialmente a Nova Avenida Princesa Isabel, trecho Rotatória da Balsa-Fórum. Além da duplicação da avenida, a obra contempla ciclovia, calçadas, nova ponte, rotatórias, baias de acesso aos bairros Água Branca e Barra Velha, jardins e faixas elevadas para travessia de pedestre. “Será uma grande festa para comemorar o Dia do Trabalho e a comunidade receberá oficialmente a 1ª fase da obra da reurbanização da Avenida Princesa Isabel, que trouxe uma série de melhorias e valorizou a entrada da cidade”, destaca o prefeito Toninho Colucci.

Logo após a cerimônia de inauguração haverá sorteio de brindes oferecidos pela iniciativa privada. Para participar, basta preencher o cupom que será distribuído no local da festa. O evento será realizado no trecho da Av. Princesa Isabel entre às ruas Florentino Garcia e Gerson Peres, que terá o trânsito interditado no sentido Barra Velha-Vila.

Show com Moraes Moreira

O cantor e compositor baiano encerra a Grande Festa do Trabalhador às 21h. Moraes Moreira começou a carreira tocando sanfona em festas de São João. Na adolescência aprendeu a tocar violão, enquanto fazia curso de Ciências, na Bahia. Em Salvador conheceu Tom Zé e teve contato com o rock n’roll.

Mais tarde, ao conhecer Baby Consuelo, Pepeu Gomes, Paulinho Gomes, Paulinho Boca de Cantor e Luiz Galvão formou o conjunto Novos Baianos, onde ficou de 1969 a 1975.

Moraes Moreira possui 40 discos gravados. Ele se enquadra entre um dos mais versáteis compositores do Brasil, misturando ritmos como frevo, baião, rock, samba, choro e até mesmo música erudita. Em 2008 Moraes lançou o livro "A história dos Novos Baianos e outros versos" em que conta a trajetória do grupo em literatura de cordel e curiosidades sobre as músicas de sua carreira solo, e sai em turnê pelo Brasil com o show homônimo, tocando os maiores sucessos de sua carreira e recitando trechos do livro, que em 2009 foi transformado em DVD e CD.

PROGRAMAÇÃO FESTA DO TRABALHADOR

Domingo, 1º de maio, a partir das 16h

16h – Brincadeiras para a criançada

18h – Show Daniela Gomes e Banda

19h – Cezar e Araújo (Sertanejo Universitário)

20h – Entrega Oficial da 1ª Fase da Reurbanização da Av. Princesa Isabel e Sorteio de Brindes

21h – Show com Moraes Moreira

Local: Nova Av. Princesa Isabel – Barra Velha, entre as ruas Gerson Peres e Florentino Garcia

Ilhabela promove audiência pública sobre transporte coletivo na quinta


A Prefeitura de Ilhabela realiza na próxima quinta-feira (28/4), às 19h, audiência pública para discutir a situação do transporte coletivo no município. A reunião será realizada no Centro Comunitário da Barra Velha, que fica na Rua Antonio Carlos Ayres da Fé, próximo à capela de Nossa Senhora Aparecida.

O transporte público é uma das principais reclamações da população e a Prefeitura está trabalhando para oferecer melhores condições de atendimento ao usuário. Foram mais de 20 anos sem renovar o contrato e agora a administração vai promover uma licitação com exigências de qualidade. A nova concessão do transporte coletivo trará muitos benefícios aos usuários do sistema. Um deles é o bilhete único. Com ele, quem usar o transporte coletivo poderá utilizar o serviço de norte a sul pagando apenas uma tarifa. O cliente pagará outra tarifa apenas quando fizer o trajeto inverso. Vencerá a licitação a empresa que oferecer o menor preço da passagem.

Titãs leva mais de 10 mil pessoas à praia do Perequê em Ilhabela


Fotos: Gustave Gama/PMI


Show integrou a programação do evento Energia Musical, promovido pela Elektro com apoio da Prefeitura. Feriado movimentou a cidade e registrou 100% de ocupação e hotéis e pousadas

Mais de 10 mil pessoas assistiram ao show da banda Titãs, na noite de sábado (23/4), na praia do Perequê, em Ilhabela. A apresentação integrou a programação do evento Energia Musical, promovido pela Elektro com apoio da Prefeitura.

Antes do show, Branco Mello, Paulo Miklos, Sérgio Britto e Tony Bellotto foram recebidos pelo prefeito Toninho Colucci (PPS), acompanhado da presidente do Fundo Social, Lúcia Colucci, do vice-prefeito Nuno Gallo (PV), e da secretária de Turismo e Fomento, Djane Vitoriano de Jesus. A arena montada na praia do Perequê ficou completamente lotada.

Com músicas novas e sucessos das décadas de 80 e 90, os Titãs embalaram a noite na ilha com muito rock. A banda que celebra mais de 30 anos de carreira trouxe um repertório variado e muitos clássicos como “Epitáfio”, “Domingo”, “Sonífera Ilha”, “Flores” e “Família”.

O show agradou turistas e moradores. “Foi sensacional vir para Ilhabela e assistir Titãs na praia. É indescritível”, disse Paula Marques dos Santos, 31 anos, publicitária, de São Paulo.

Para o morador da Barra Velha, Sérgio Oliveira, 25 anos, o show foi a oportunidade de ver seus ídolos de perto. “Adoro rock e considero o Titãs a melhor banda brasileira. O show provou isso. É muito bom a cidade promover eventos de qualidade como este”, disse Oliveira.

O Energia Musical trouxe ainda a Orquestra Paulista de Viola Caipira e o 1º Encontro de Bandas Regionais, na noite de sexta-feira (22/4) e uma programação esportiva no domingo (24/4), também na Praia do Perequê. O evento teve apoio da Prefeitura de Ilhabela, por meio das secretarias de Turismo e da Cultura.

100% de ocupação

O feriado da Semana Santa registrou 100% de ocupação e hotéis e pousadas de Ilhabela, segundo a Secretaria de Turismo e Fomento. De acordo com o Dersa, mais de 17 mil carros entraram no arquipélago, o que representa quase 70 mil pessoas. O movimento foi intenso de quinta a domingo e grande parte dos veículos já deixou o município.

Titãs é atração de Ilhabela no feriado de Páscoa


Atividades esportivas, música eletrônica e sertanejo universitário também fazem parte da programação

Os turistas e moradores de Ilhabela poderão desfrutar do que há de melhor no rock nacional durante o feriado da Páscoa. A banda Titãs apresentará seus maiores sucessos nas areias da praia do Perequê no dia 23 de abril (sábado), às 22h. O show será aberto ao público em geral.

Este evento é patrocinado pela Elektro e tem o apoio da Prefeitura de Ilhabela, por meio da Secretaria de Turismo. A banda, que celebra mais de 30 anos de carreira, levará para a cidade um repertório recheado de sucessos. “Epitáfio”, “Domingo”, “Sonífera Ilha”, “Flores” e “Família” são algumas das canções que os fãs poderão acompanhar. Atualmente, o Titãs é composto por Branco Mello, Paulo Miklos, Sérgio Britto e Tony Bellotto.

Mais atrações

Além do show, Ilhabela irá oferecer outras opções de lazer. No dia 22 de abril (sexta-feira), das 11h às 15h, acontecerá o 1º Encontro de Bandas Regionais, e das 20h às 22h, será a vez da Orquestra Paulistana de Viola Caipira, com a participação da dupla Emerson e Christian, que na sequência volta ao palco para agitar o público ao ritmo do sertanejo universitário.

No sábado (23/4), a música eletrônica ganha espaço antes do show dos Titãs, sob o comando do DJ local AXL Rodriguez, das 20h às 22h. Após a apresentação da banda, o DJ volta ao palco e comanda a festa até o início da madrugada.

Já no domingo (24/4), entre 9h e meio-dia, aqueles que quiserem se exercitar podem participar do programa “Estar Bem Elektro”. Serão inúmeras atividades esportivas desenvolvidas com o objetivo de promover a melhoria da saúde, qualidade de vida e o bem-estar.

Toda a programação do evento esta de acordo com a Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei nº 8.313 de 23 de dezembro de 1991), conhecida também por Lei Rouanet, que institui políticas públicas para a cultura nacional. A Elektro, distribuidora de energia elétrica que atende 223 cidades de São Paulo e cinco do Mato Grosso do Sul, é a patrocinadora de todas as atrações.

Diploma em jornalismo: uma exigência que interessa à sociedade


*Beth Costa,
Presidente da Federação Nacional dos Jornalistas

O principal argumento, entre os tantos que se pode levantar para a exigência do diploma de curso de graduação de nível superior para o exercício profissional do jornalismo, é o de que a sociedade precisa, tem direito à informação de qualidade, ética, democrática. Informação esta que depende, também, de uma prática profissional igualmente qualificada e baseada em preceitos éticos e democráticos. E uma das formas de se preparar, de se formar jornalistas capazes a desenvolver tal prática é através de um curso superior de graduação em jornalismo.
Por isso, de todos os argumentos contrários a esta exigência, o que culpa a regulamentação profissional e o diploma em jornalismo pela falta de liberdade de expressão na mídia talvez seja o mais ingênuo, o mais equivocado e, dependendo de quem o levante, talvez seja o mais distorcido, neste caso propositalmente.
Qualquer pessoa que conheça a profissão sabe que qualquer cidadão pode se expressar por qualquer mídia, a qualquer momento, desde que ouvido. Quem impede as fontes de se manifestar não é nem a exigência do diploma nem a regulamentação, porque é da essência do jornalismo ouvir infinitos setores sociais, de qualquer campo de conhecimento, pensamento e ação, mediante critérios como relevância social, interesse público e outros. Os limites são impostos, na maior parte das vezes, por quem restringe a expressão das fontes –seja pelo volume de informações disponível, seja por horário, tamanho, edição (afinal, não cabe tudo), ou por interesses ideológicos, mercadológicos e similares. O problema está, no caso, mais na própria lógica temporal do jornalismo e nos projetos político-editoriais.
Nunca é demais repetir, também, que qualquer pessoa pode expor seu conhecimento sobre a área em que é especializada. Por isso, existem tantos artigos, na mídia, assinados por médicos, advogados, engenheiros, sociólogos, historiadores. E há tanto debate sobre os problemas de tais áreas. Além disso, nos longínquos recantos do país existe a figura do provisionado, até que surjam escolas próximas. Deve-se destacar, no entanto, que o número de escolas cobre, hoje, quase todo o território nacional.
Diante disso, é de se perguntar como e por que confundir o cerceamento à liberdade de expressão e a censura com o direito de os jornalistas terem uma regulamentação profissional que exija o mínimo de qualificação? Por que favorecer o poder desmedido dos proprietários das empresas de comunicação, os maiores beneficiários da não-exigência do diploma, os quais, a partir dela, transformam-se em donos absolutos e algozes das consciências dos jornalistas e, por conseqüência, das consciências de todos os cidadãos?
A defesa da regulamentação profissional e do surgimento de escolas qualificadas remonta ao primeiro congresso dos jornalistas, em 1918, e teve três marcos iniciais no século 20: a primeira regulamentação, em 1938; a fundação da Faculdade Cásper Líbero, em 1947 (primeiro curso de jornalismo do Brasil); e o reconhecimento jurídico da necessidade de formação superior, em 1969, aperfeiçoado pela legislação de 79. Foi o século (especialmente na segunda metade) que também reconheceu no jornalismo –seja no Brasil, nos Estados Unidos, em países europeus e muitos outros- um ethos profissional. Ou seja, validou socialmente um modo de ser profissional, que tenta afastar a picaretagem e o amadorismo e vincular a atividade ao interesse público e plural, fazendo do jornalista uma pessoa que dedica sua vida a tal tarefa – e não como um bico.
Com tal perspectiva, evoluíram e se consolidaram princípios teóricos, técnicos, éticos e estéticos profissionais, disseminados por diferentes suportes tecnológicos, como televisão, rádio, jornal, revista, internet. E em diferenciadas funções, do pauteiro ao repórter, do editor ao planejador gráfico, do assessor de imprensa ao fotojornalista. Para isso, exige-se profissionais multimídia que se relacionem com outras áreas e com a realidade a partir da especificidade profissional; que façam coberturas da Ciência à Economia, da Política aos Esportes, da Cultura à Saúde, da Educação às questões agrárias com qualificação ética e estética, incluindo concepção teórica e instrumental técnico a partir de sua área. Tais tarefas incluem responsabilidade social, escolhas morais profissionais e domínio da linguagem especializada, da simples notícia à grande reportagem.
A informação jornalística é um elemento estratégico das sociedades contemporâneas. Por isso é que o Programa de Qualidade de Ensino da Federação Nacional dos Jornalistas - debatido, aperfeiçoado e apoiado pelas principais entidades da área acadêmica (como Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação; Abecom - Associação Brasileira de Escolas de Comunicação; Enecos-Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação; Compós - Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação; e Fórum de Professores de Jornalismo)– defende a formação tanto teórica e cultural quanto técnica e ética. Tal formação deve se expressar seja num programa de TV de grande audiência ou numa TV comunitária, num jornal diário de grande circulação ou num pequeno de bairro, num site na Internet ou num programa de rádio, na imagem fotojornalística ou no planejamento gráfico.
É por isso que, num Curso de Jornalismo, é possível tratar de aspectos essenciais às sociedades contemporâneas e com a complexidade tecnológica que os envolve, incluindo procedimentos éticos específicos adequados – do método lícito para obter informação à manipulação da imagem fotográfica, do sigilo da fonte ao conflito entre privacidade e interesse público, por exemplo. É na escola que há laboratórios de telejornalismo, radiojornalismo, fotojornalismo, planejamento gráfico, jornal, revista, webjornalismo e outros. A escola pode formar profissionais para atuar em jornalismo - e não para uma ou outra empresa. Pode formar profissionais capazes de atuar em quaisquer instituições, setores ou funções. É a formação que também permite o debate e novas experiências.
As escolas não são culpadas, certamente, pelo fato de algumas empresas reduzirem a atividade profissional a aspectos simples ou simplórios.
Por isso, mesmo onde a obrigatoriedade do diploma não existe, como em países europeus, cresce o número de escolas de jornalismo. É por isso que o Conselho Europeu de Deontologia (dever-ser) do Jornalismo, aprovado em 1993, estipulou, em seu artigo 31, que os jornalistas devem ter uma adequada formação profissional. E que surgem, a cada ano, em muitos países, documentos reforçando a necessidade de formação na área.
Além de tudo, há uma discussão bastante reducionista, uma espécie de a favor ou contra. Ora, diploma é uma palavra. Trata-se, no entanto, de palavra que exprime outras duas: formação profissional, atestada por um documento que deve valer seu nome. Há um lugar, chamado escola, que sistematiza conhecimentos e os vincula a outras áreas a partir da sua. A regulamentação e a formação são o resultado disso, que se manifesta em exigências como a do registro prévio para o exercício da profissão. Por isso, a regulamentação brasileira para o exercício do jornalismo é um avanço, não um retrocesso.
O pensar e o fazer jornalístico, resultados de um ethos profissional – essencial à identidade de categoria e de profissão e socialmente relevante- não pode voltar atrás. A Fenaj defende a formação profissional em cursos de jornalismo de graduação com quatro anos e, no mínimo, 2.700 horas-aula, como já apontavam as diretrizes curriculares aprovadas após inúmeros debates e congressos na área. A formação em Jornalismo, que deve ser constante e aprimorada durante toda a vida, é a base inicial para o exercício regulamentar da atividade. A tudo isso chamamos profissão Jornalismo. E não nos parece pouco.

‎7 de abril, Dia do Jornalista - Parabéns a todos os amigos jornalistas diplomados e a todos aqueles do período anterior a 1979.